Marcada pelas imigra\u00e7\u00f5es europeias da Alemanha, It\u00e1lia e Portugal no Paran\u00e1 e em Santa Catarina, e misturadas com migra\u00e7\u00f5es de outros Estados e influ\u00eancias uruguaias e argentinas na regi\u00e3o dos Pampas ga\u00fachos, a regi\u00e3o Sul apresenta diferentes dan\u00e7as t\u00edpicas, com destaque para:<\/span>
Vaneir\u00e3o\/Vaneira\/Vaneirinha<\/span><\/strong>
Bastante comum no Estado do Rio Grande do Sul, tem suas origens na cidade de Havana, em Cuba. O nome da dan\u00e7a se altera conforme o ritmo, pois se ele for lento recebe o nome de Vaneirinha; r\u00e1pido, Vaneir\u00e3o; e moderado, Vaneira. Os passos s\u00e3o realizados com dois-pra-l\u00e1-dois-pra-c\u00e1, alternados com quatro movimentos de cada lado.<\/span>
Chimarrita<\/span><\/strong>
Dan\u00e7a t\u00edpica de Portugal, foi trazida para o Rio Grande do Sul durante o s\u00e9culo 19. Inicialmente era realizada com os casais juntos dan\u00e7ando algo parecido com as valsas. Depois, as duplas passaram a dan\u00e7ar em v\u00e1rias dire\u00e7\u00f5es e mais separados. Em algumas partes, eles dan\u00e7am juntos no conhecido passo dois-pra-l\u00e1-dois-pra-c\u00e1. A partir de alguns movimentos, o homem, chamado de pe\u00e3o, e a mulher, que recebe o nome de prenda, flexionam levemente os joelhos durante os passos.<\/span>
Milonga<\/span><\/strong>
Popular na Argentina e no Uruguai, no Rio Grande do Sul ela recebe a companhia da viola e de outros instrumentos musicais. A\u00a0milonga ga\u00facha\u00a0lembra os passos do tango, mas \u00e9 mais lenta e rom\u00e2ntica. Ela pode ser dan\u00e7ada de tr\u00eas formas: havaneirada (seguindo os passos da vaneira), tangueada (no ritmo de marcha) e rio-grandense (com passos dois-e-um).<\/span>
Chula<\/span><\/strong>
Praticada s\u00f3 por homens, come\u00e7a com uma lan\u00e7a colocada no ch\u00e3o e tr\u00eas homens em suas extremidades. Eles sapateiam de diversas formas e, ap\u00f3s uma sequ\u00eancia de passos ao som da gaita ga\u00facha, o pr\u00f3ximo dan\u00e7arino deve executar os movimentos de forma mais dif\u00edcil que o anterior. O vencedor \u00e9 aquele que realiza a coreografia mais dif\u00edcil.<\/span>
Dan\u00e7a do Pezinho<\/span><\/strong>
De origens portuguesas, conseguiu atrair adeptos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Al\u00e9m de dan\u00e7ar, os dan\u00e7arinos devem cantar no ritmo da m\u00fasica que acompanha os passos. A coreografia se altera entre passos ritmados pelos p\u00e9s e as duplas que rodam em torno de si.<\/span>
Boi de Mam\u00e3o<\/span><\/strong>
Tamb\u00e9m conhecida como bumba-meu-boi, boi-bumb\u00e1, boi-de-cara-preta, entre outros. Em Santa Catarina, a dan\u00e7a apresentada durante a encena\u00e7\u00e3o \u00e9 mais alegre e brincalhona do que as de mesmo nome que s\u00e3o apresentadas nas regi\u00f5es Norte e Nordeste.<\/span>
Dan\u00e7a do Vil\u00e3o<\/span><\/strong>
Parte do folclore de Santa Catarina. Essa dan\u00e7a apresenta diversos componentes como balizadores, batedores e m\u00fasicos \u2013 muito semelhante \u00e0 que \u00e9 dan\u00e7ada no Estado de Goi\u00e1s. Com os bast\u00f5es, os integrantes marcam o ritmo e giram entre si. O movimento proporcionado pelo vai-e-vem dos bast\u00f5es deixa a coreografia ainda mais bonita.<\/span>
Balainha<\/span><\/strong>
\u00c9 tamb\u00e9m chamada de Arcos Floridos ou Jardineira pelo fato dos casais segurarem um arco florido. No in\u00edcio da coreografia \u00e9 formada uma fila e as duplas passam os arcos por cima e por baixo dos demais casais. Depois, s\u00e3o executados outros passos com a forma\u00e7\u00e3o de grupos de quatro pares, que fazem uma roda para cruzarem seus arcos e assim formarem as\u00a0\u2018balainhas\u2019.<\/span>
Pau-de-Fitas<\/span><\/strong>
Trazida pelos alem\u00e3es que se assentaram na regi\u00e3o, a dan\u00e7a come\u00e7a com um mastro de aproximadamente tr\u00eas metros fincado no ch\u00e3o com diversas fitas coloridas atreladas a ele. Os dan\u00e7arinos devem estar em n\u00famero par e cada um segura uma fita para girar ao redor do mastro. No decorrer dos passos, v\u00e3o se formando desenhos com as tran\u00e7as das fitas. A dan\u00e7a \u00e9 acompanhada por instrumentos como cavaquinho, pandeiro, acorde\u00e3o e viol\u00e3o.<\/span>
Fandango<\/span><\/strong>
Comum no litoral do Paran\u00e1, o fandango tem origem ib\u00e9rica\u00a0trazida pelos portugueses. Tendo recebido influ\u00eancias dos \u00edndios, \u00e9 comum tamb\u00e9m nos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e S\u00e3o Paulo. Nele s\u00e3o utilizados instrumentos como violas, pandeiro e uma rabeca, e a letra \u00e9 improvisada. Os dan\u00e7arinos fazem uma roda e dan\u00e7am com passos valsados, e o ritmo \u00e9 seguido com palmas e com batidas dos p\u00e9s.<\/span>
Dan\u00e7as alem\u00e3s e italianas<\/span><\/strong>
A heran\u00e7a das imigra\u00e7\u00f5es alem\u00e3s e italianas no Sul do Pa\u00eds pode ser encontrada nas tradicionais dan\u00e7as realizadas nas festas t\u00edpicas da regi\u00e3o, como a alem\u00e3 Oktoberfest, em Blumenau, Santa Catarina, e a italiana Festa da Uva, em Bento Gon\u00e7alves, Rio Grande do Sul.<\/span><\/p><\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/section>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t","protected":false},"excerpt":{"rendered":"Ritmos e dan\u00e7as t\u00edpicas da regi\u00e3o Sudeste Com uma mescla de influ\u00eancias ind\u00edgenas, africanas e europeias, a regi\u00e3o Sudeste apresenta uma cultura diversificada que se refletiu tamb\u00e9m nas suas dan\u00e7as […]<\/p>\n","protected":false},"author":192,"featured_media":13606,"comment_status":"closed","ping_status":"closed","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"_eb_attr":"","_joinchat":[],"footnotes":""},"categories":[1407],"tags":[946,1040,947,1045,1046],"yoast_head":"\n
Dan\u00e7a - VBRATA - Visit Brazil Travel Association<\/title>\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\n\t\n\t\n\t\n\n\n\n\t\n\t\n\t\n