{"id":14968,"date":"2022-08-03T14:20:56","date_gmt":"2022-08-03T14:20:56","guid":{"rendered":"https:\/\/vbrata.org\/danca"},"modified":"2022-09-28T20:52:48","modified_gmt":"2022-09-28T20:52:48","slug":"danca","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/vbrata.org\/pt-pt\/danca","title":{"rendered":"Dan\u00e7a"},"content":{"rendered":"\t\t
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Com uma mescla de influ\u00eancias ind\u00edgenas, africanas e europeias, a regi\u00e3o Sudeste apresenta uma cultura diversificada que se refletiu tamb\u00e9m nas suas dan\u00e7as e ritmos populares. Os principais deles s\u00e3o:<\/span><\/p>

Samba<\/span><\/strong><\/p>

A mais famosa das dan\u00e7as brasileiras, o samba, \u00e9 uma dan\u00e7a e g\u00eanero musical trazido pelos escravos africanos para o Brasil. Inicialmente levado \u00e0 Bahia, ganhou espa\u00e7o e reconhecimento em outros Estados brasileiros e, principalmente, no Rio de Janeiro, que se estabeleceu como a Terra do Samba. Foi l\u00e1 que se popularizou e passou a agregar influ\u00eancias de outras dan\u00e7as brasileiras como o maxixe, a polca e o xote. Extremamente popular, \u00e9 tamb\u00e9m a dan\u00e7a oficial do maior Carnaval do mundo, realizado na Cidade Maravilhosa.<\/span><\/p>

Vertente do samba, o Samba de Roda surgiu na Bahia, mas se popularizou tamb\u00e9m na regi\u00e3o Sudeste. Nessa varia\u00e7\u00e3o, os dan\u00e7arinos ficam em uma roda, entoam cantos e batem palmas. S\u00e3o usados instrumentos como o berimbau, atabaques, chocalhos e pandeiros.<\/span><\/p>

Pagode<\/span><\/strong><\/p>

Muito comum em S\u00e3o Paulo e no Rio de Janeiro, o pagode \u00e9 uma varia\u00e7\u00e3o do samba surgida na d\u00e9cada de 1980. Marcado por caracter\u00edsticas simples, como o lamento, o romantismo de letras melosas e o andamento de batidas mais lentas que o samba, \u00e9 tamb\u00e9m muito popular.<\/span><\/p>

Funk<\/span><\/strong><\/p>

Consagrado nas comunidades do Rio de Janeiro, o movimento do funk carioca, nas \u00faltimas d\u00e9cadas, se espalhou pelo Brasil, lan\u00e7ando grandes sucessos nacionais e at\u00e9 internacionais. Surgido a partir das batidas do ritmo Miami Bass dos anos 80, o funk \u00e9 extremamente popular e dan\u00e7ado de maneira ousada e sensualmente expl\u00edcita em disputados bailes funk.<\/span><\/p>

Bossa Nova<\/span><\/strong><\/p>

Tamb\u00e9m uma deriva\u00e7\u00e3o do samba \u2013 por\u00e9m com influ\u00eancia do jazz norte-americano \u2013, a Bossa Nova surgiu na cena bo\u00eamia do Rio de Janeiro e se popularizou pelo Brasil e pelo mundo no final da d\u00e9cada de 1950. Grandes artistas se consagraram neste ritmo, geralmente ditado pelo viol\u00e3o, e \u00e9 dan\u00e7ado como em um samba lento, como \u00e9 o caso da cl\u00e1ssica e mundialmente famosa can\u00e7\u00e3o de Tom Jobim, \u201cGarota de Ipanema\u201d.<\/span><\/p>

Xiba<\/span><\/strong><\/p>

Antigamente tradicional no Estado do Rio de Janeiro, mas hoje n\u00e3o muito difundida, a xiba \u00e9 executada com o uso de tamancos espec\u00edficos e h\u00e1 a forma\u00e7\u00e3o de c\u00edrculo duplo com homens e mulheres. As mulheres cantam repentes e os homens batem os tamancos fazendo muito barulho.<\/span><\/p>

Dan\u00e7a do Tamandu\u00e1<\/span><\/strong><\/p>

Nesta dan\u00e7a t\u00edpica do Estado do Esp\u00edrito Santo, homens e mulheres formam uma roda com uma pessoa no centro e realizam coreografias de acordo com o que \u00e9 executado por quem est\u00e1 no meio. As m\u00fasicas que embalam os dan\u00e7arinos s\u00e3o improvisadas e come\u00e7am com um cantador.<\/span><\/p>

Caxambu<\/span><\/strong><\/p>

Esta dan\u00e7a tipicamente mineira \u00e9 realizada por homens e mulheres que n\u00e3o necessitam estar em duplas. \u00c9 formada uma roda e uma pessoa fica no centro executando coreografias. Diversos cantos s\u00e3o entoados ao som de tambores feitos de troncos de \u00e1rvores.<\/span><\/p>

Mineiro-pau<\/span><\/strong><\/p>

Tamb\u00e9m uma dan\u00e7a mineira, \u00e9 realizada por homens que usam bast\u00f5es de madeira alternando entre c\u00edrculos e fileiras ao som das batidas no ch\u00e3o, que recebem o nome de \u2018batida de quatro\u2019, \u2018batida no alto\u2019, \u2018batida embaixo\u2019, entre outras.<\/span><\/p>

Jongo<\/span><\/strong><\/p>

Heran\u00e7a africana difundida por S\u00e3o Paulo, ela \u00e9 marcada por uma roda formada por homens e mulheres. Um solista canta uma can\u00e7\u00e3o enquanto as outras pessoas batem palmas e fazem movimentos ao som de instrumentos musicais como tambores e chocalhos.<\/span><\/p><\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t\t\t

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Os ritmos e dan\u00e7as formam um cap\u00edtulo \u00e0 parte quando se fala de Nordeste, tamanha \u00e9 a riqueza cultural e a variedade de diferentes tradi\u00e7\u00f5es que a regi\u00e3o apresenta. Conhe\u00e7a mais sobre algumas das principais manifesta\u00e7\u00f5es populares nordestinas que contemplam de rituais hist\u00f3ricos a significados simb\u00f3licos:<\/span>

Bai\u00e3o<\/span><\/strong>

Inicialmente restrito ao sert\u00e3o nordestino, o bai\u00e3o passou a ser conhecido em todo o Brasil atrav\u00e9s do sanfoneiro pernambucano Luiz Gonzaga que, em 1946, gravou o seu primeiro grande sucesso e abriu a porta para novos artistas. Com seu ritmo bin\u00e1rio e suas melodias marcantes ao som da sanfona, do agog\u00f4 e do tri\u00e2ngulo, o g\u00eanero influencia compositores at\u00e9 os dias de hoje. Sua dan\u00e7a \u00e9 coreografada aos pares, que desenvolvem os passos conhecidos como balanceios, passos de calcanhar, ajoelhar e rodopio. As mulheres usam vestidos de chita adornados com babados nas saias, generosos decotes e sand\u00e1lias com muitas cores. J\u00e1 os homens usam cal\u00e7as claras de brim, camisas simples e sand\u00e1lias de couro cru.<\/span>

Capoeira<\/span><\/strong>

A capoeira \u00e9 uma express\u00e3o cultural que ritualiza movimentos de artes marciais, jogos e dan\u00e7a, que chegou ao Brasil no s\u00e9culo 16 com os escravos africanos trazidos de Angola, principalmente, para os Estados da Bahia e Pernambuco. Marcada pela intera\u00e7\u00e3o dos participantes que se revezam aos pares em um grande c\u00edrculo onde elaboram acrobacias, rasteiras e chutes, a capoeira \u00e9 organizada em rodas sempre ao som da m\u00fasica de berimbaus, do canto e das palmas em um ritual que se tornou popular por todo o Pa\u00eds.<\/span>

Frevo<\/span><\/strong>

Maior atra\u00e7\u00e3o do carnaval pernambucano, o frevo \u00e9 uma dan\u00e7a coletiva que se caracteriza pela marcha de ritmo sincopado, violento e fren\u00e9tico que se desenvolve em meio \u00e0 multid\u00e3o at\u00e9 \u201cferver\u201d. Essa ideia de fervura \u2013 que o povo local pronuncia frevura, frever \u2013 foi o que deu origem ao nome \u201cfrevo\u201d. Seu s\u00edmbolo \u00e9 o guarda-chuva, que serve para manter o equil\u00edbrio dos passistas. O mais curioso \u00e9 que a coreografia dessa dan\u00e7a de multid\u00e3o na verdade \u00e9 individual. Seus foli\u00f5es dan\u00e7am de modos diversos e s\u00e3o raros aqueles que fazem gestos iguais, garantindo sempre um espet\u00e1culo muito divertido.<\/span>

Maracatu<\/span><\/strong>

O maracatu tem origem africana, nas cerim\u00f4nias de coroa\u00e7\u00e3o dos reis do Congo, como ritual de demonstra\u00e7\u00e3o de for\u00e7a e poder. O ritmo \u00e9 marcado apenas com percuss\u00e3o, produzindo aquilo que chamam de \u201cbaque virado\u201d, que instiga \u00e0 dan\u00e7a. De not\u00f3ria import\u00e2ncia hist\u00f3rica, a manifesta\u00e7\u00e3o foi s\u00edmbolo da resist\u00eancia negra no Brasil. Atualmente est\u00e1 bastante presente no carnaval pernambucano.<\/span>

Reisado<\/span><\/strong>

De origem portuguesa e muito praticado no Piau\u00ed, o reisado tem esse nome porque \u00e9 festejado na v\u00e9spera do tradicional Dia de Reis. Entre 24 de dezembro e 6 de janeiro, um grupo formado por m\u00fasicos, cantores e dan\u00e7arinos v\u00e3o de porta em porta anunciando a chegada do Messias e fazendo louva\u00e7\u00f5es aos donos das casas por onde passa. Inicialmente instalado em Sergipe durante o per\u00edodo colonial, atualmente \u00e9 dan\u00e7ado em qualquer \u00e9poca do ano e os temas de seu enredo variam entre amor, guerra, religi\u00e3o e outros. Sua apresenta\u00e7\u00e3o \u00e9 composta de v\u00e1rias partes e tem personagens como o rei, o mestre, o contramestre, figuras e moleques, sempre acompanhados por instrumentos como a sanfona, o ganz\u00e1, a zabumba, o tri\u00e2ngulo e o pandeiro.<\/span>

Cateret\u00ea<\/span><\/strong>

Tamb\u00e9m chamado de catira, o cateret\u00ea \u00e9 uma dan\u00e7a de origem ind\u00edgena bastante usada pelo Padre Anchieta que, em sua catequese, traduziu para a l\u00edngua tupi alguns textos cat\u00f3licos enquanto os \u00edndios dan\u00e7avam e cantavam trechos religiosos. Os trajes usados s\u00e3o as roupas comuns do dia a dia. A dan\u00e7a varia de acordo com a regi\u00e3o, mas geralmente s\u00e3o duas fileiras formadas por homens de um lado e mulheres do outro, que batem o p\u00e9 ao som de palmas e violas, com melodias cantadas pelos violeiros.<\/span>

Congada<\/span><\/strong>

Presente em diversos Estados, a congada tem origem no catolicismo e nas hist\u00f3rias do povo africano, como a do rei de Angola, Gola B\u00e2ndi. Sua apresenta\u00e7\u00e3o dramatiza uma prociss\u00e3o de escravos feiticeiros, capatazes, damas de companhia e guerreiros que levam a rainha e o rei at\u00e9 a igreja, onde s\u00e3o coroados. Durante o cortejo, ao som de violas, atabaques e reco-recos, os participantes realizam dan\u00e7as com movimentos que simulam uma guerra.<\/span>

Coco<\/span><\/strong>

Dan\u00e7a de origem africana e t\u00edpica do estado de Alagoas, o coco se espalhou por todo o Nordeste recebendo nomes e formas de coreografias diferentes. \u00c9 cantado e acompanhado pela batida dos p\u00e9s ou pela vibra\u00e7\u00e3o do patear dos cavalos. O mestre ou o tocador de coco entoa as cantigas cujo refr\u00e3o \u00e9 respondido pelos cantadores.<\/span>

Xaxado<\/span><\/strong>

Dan\u00e7a popular do sert\u00e3o, o xaxado teve o nome dado devido ao som do ru\u00eddo que as sand\u00e1lias dos cangaceiros faziam ao arrastarem sobre o solo durante as comemora\u00e7\u00f5es nos momentos de gl\u00f3ria do grupo de \u201cLampi\u00e3o\u201d, considerado o \u201cRei do Canga\u00e7o\u201d. Dan\u00e7ado originalmente s\u00f3 por homens, com letras sat\u00edricas e o compasso forte marcado pela batida de um rifle no ch\u00e3o, teve como grande divulgador Lu\u00eds Gonzaga, que conseguiu que o g\u00eanero passasse a ser tocado nas r\u00e1dios, televis\u00f5es e teatros.<\/span>

Maculel\u00ea<\/span><\/strong>

T\u00edpico da Bahia, o maculel\u00ea surgiu no per\u00edodo colonial para comemorar a boa fase de colheita \u00c9 executada por homens que dan\u00e7am e cantam sob o comando de um mestre chamado\u00a0\u2018macota\u2019, respondendo em coro ao som de bast\u00f5es, atabaques, pandeiros e violas.<\/span>

Forr\u00f3<\/span><\/strong>

Mais um ritmo que se espalhou pelo Brasil nos anos 40 com o mestre Luiz Gonzaga, o forr\u00f3 at\u00e9 hoje suscita controv\u00e9rsias a respeito da origem do seu nome: alguns estudiosos dizem que remete ao termo africano \u201cforrobod\u00f3\u201c, que significa festa, bagun\u00e7a; j\u00e1 outros a atribuem aos lend\u00e1rios bailes \u201cFor All\u201d (para todos), promovidos pelos engenheiros ingleses aos oper\u00e1rios nordestinos que trabalhavam na constru\u00e7\u00e3o da estrada de ferro Great Western no in\u00edcio do s\u00e9culo 20. Para al\u00e9m da discuss\u00e3o acerca do nome, o que importa \u00e9 saber dan\u00e7ar. O dois-pra-l\u00e1-dois-pra-c\u00e1 ao toque da zabumba, do tri\u00e2ngulo e da sanfona se tornou t\u00e3o popular que seu nome virou sin\u00f4nimo de arrasta-p\u00e9, ou seja, um bail\u00e3o onde se dan\u00e7a de tudo.<\/span><\/p><\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t\t\t

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Marcada pelas imigra\u00e7\u00f5es europeias da Alemanha, It\u00e1lia e Portugal no Paran\u00e1 e em Santa Catarina, e misturadas com migra\u00e7\u00f5es de outros Estados e influ\u00eancias uruguaias e argentinas na regi\u00e3o dos Pampas ga\u00fachos, a regi\u00e3o Sul apresenta diferentes dan\u00e7as t\u00edpicas, com destaque para:<\/span>

Vaneir\u00e3o\/Vaneira\/Vaneirinha<\/span><\/strong>

Bastante comum no Estado do Rio Grande do Sul, tem suas origens na cidade de Havana, em Cuba. O nome da dan\u00e7a se altera conforme o ritmo, pois se ele for lento recebe o nome de Vaneirinha; r\u00e1pido, Vaneir\u00e3o; e moderado, Vaneira. Os passos s\u00e3o realizados com dois-pra-l\u00e1-dois-pra-c\u00e1, alternados com quatro movimentos de cada lado.<\/span>

Chimarrita<\/span><\/strong>

Dan\u00e7a t\u00edpica de Portugal, foi trazida para o Rio Grande do Sul durante o s\u00e9culo 19. Inicialmente era realizada com os casais juntos dan\u00e7ando algo parecido com as valsas. Depois, as duplas passaram a dan\u00e7ar em v\u00e1rias dire\u00e7\u00f5es e mais separados. Em algumas partes, eles dan\u00e7am juntos no conhecido passo dois-pra-l\u00e1-dois-pra-c\u00e1. A partir de alguns movimentos, o homem, chamado de pe\u00e3o, e a mulher, que recebe o nome de prenda, flexionam levemente os joelhos durante os passos.<\/span>

Milonga<\/span><\/strong>

Popular na Argentina e no Uruguai, no Rio Grande do Sul ela recebe a companhia da viola e de outros instrumentos musicais. A\u00a0milonga ga\u00facha\u00a0lembra os passos do tango, mas \u00e9 mais lenta e rom\u00e2ntica. Ela pode ser dan\u00e7ada de tr\u00eas formas: havaneirada (seguindo os passos da vaneira), tangueada (no ritmo de marcha) e rio-grandense (com passos dois-e-um).<\/span>

Chula<\/span><\/strong>

Praticada s\u00f3 por homens, come\u00e7a com uma lan\u00e7a colocada no ch\u00e3o e tr\u00eas homens em suas extremidades. Eles sapateiam de diversas formas e, ap\u00f3s uma sequ\u00eancia de passos ao som da gaita ga\u00facha, o pr\u00f3ximo dan\u00e7arino deve executar os movimentos de forma mais dif\u00edcil que o anterior. O vencedor \u00e9 aquele que realiza a coreografia mais dif\u00edcil.<\/span>

Dan\u00e7a do Pezinho<\/span><\/strong>

De origens portuguesas, conseguiu atrair adeptos no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. Al\u00e9m de dan\u00e7ar, os dan\u00e7arinos devem cantar no ritmo da m\u00fasica que acompanha os passos. A coreografia se altera entre passos ritmados pelos p\u00e9s e as duplas que rodam em torno de si.<\/span>

Boi de Mam\u00e3o<\/span><\/strong>

Tamb\u00e9m conhecida como bumba-meu-boi, boi-bumb\u00e1, boi-de-cara-preta, entre outros. Em Santa Catarina, a dan\u00e7a apresentada durante a encena\u00e7\u00e3o \u00e9 mais alegre e brincalhona do que as de mesmo nome que s\u00e3o apresentadas nas regi\u00f5es Norte e Nordeste.<\/span>

Dan\u00e7a do Vil\u00e3o<\/span><\/strong>

Parte do folclore de Santa Catarina. Essa dan\u00e7a apresenta diversos componentes como balizadores, batedores e m\u00fasicos \u2013 muito semelhante \u00e0 que \u00e9 dan\u00e7ada no Estado de Goi\u00e1s. Com os bast\u00f5es, os integrantes marcam o ritmo e giram entre si. O movimento proporcionado pelo vai-e-vem dos bast\u00f5es deixa a coreografia ainda mais bonita.<\/span>

Balainha<\/span><\/strong>

\u00c9 tamb\u00e9m chamada de Arcos Floridos ou Jardineira pelo fato dos casais segurarem um arco florido. No in\u00edcio da coreografia \u00e9 formada uma fila e as duplas passam os arcos por cima e por baixo dos demais casais. Depois, s\u00e3o executados outros passos com a forma\u00e7\u00e3o de grupos de quatro pares, que fazem uma roda para cruzarem seus arcos e assim formarem as\u00a0\u2018balainhas\u2019.<\/span>

Pau-de-Fitas<\/span><\/strong>

Trazida pelos alem\u00e3es que se assentaram na regi\u00e3o, a dan\u00e7a come\u00e7a com um mastro de aproximadamente tr\u00eas metros fincado no ch\u00e3o com diversas fitas coloridas atreladas a ele. Os dan\u00e7arinos devem estar em n\u00famero par e cada um segura uma fita para girar ao redor do mastro. No decorrer dos passos, v\u00e3o se formando desenhos com as tran\u00e7as das fitas. A dan\u00e7a \u00e9 acompanhada por instrumentos como cavaquinho, pandeiro, acorde\u00e3o e viol\u00e3o.<\/span>

Fandango<\/span><\/strong>

Comum no litoral do Paran\u00e1, o fandango tem origem ib\u00e9rica\u00a0trazida pelos portugueses. Tendo recebido influ\u00eancias dos \u00edndios, \u00e9 comum tamb\u00e9m nos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e S\u00e3o Paulo. Nele s\u00e3o utilizados instrumentos como violas, pandeiro e uma rabeca, e a letra \u00e9 improvisada. Os dan\u00e7arinos fazem uma roda e dan\u00e7am com passos valsados, e o ritmo \u00e9 seguido com palmas e com batidas dos p\u00e9s.<\/span>

Dan\u00e7as alem\u00e3s e italianas<\/span><\/strong>

A heran\u00e7a das imigra\u00e7\u00f5es alem\u00e3s e italianas no Sul do Pa\u00eds pode ser encontrada nas tradicionais dan\u00e7as realizadas nas festas t\u00edpicas da regi\u00e3o, como a alem\u00e3 Oktoberfest, em Blumenau, Santa Catarina, e a italiana Festa da Uva, em Bento Gon\u00e7alves, Rio Grande do Sul.<\/span><\/p><\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/div>\n\t\t\t\t\t<\/div>\n\t\t<\/section>\n\t\t\t\t<\/div>\n\t\t","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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