Cultura

Gastronomia

Uma opção simples e geralmente barata, que também é uma boa aposta para os vegetarianos, é a comida a quilo ou comida por quilo, um buffet onde a comida é paga por seu peso. Outro estilo comum é o restaurante com um preço fixo. Nos dois tipos (conhecidos coletivamente como “autoatendimento”), os clientes geralmente montam os pratos de sua escolha a partir de um grande buffet.

O rodízio é um estilo de serviço comum, no qual um preço fixo é pago e garçons circulam com comida. Isso é comum em churrascarias e pizzarias, resultando em churrasco à vontade e pizzas de sabores variados, geralmente com uma fatia sendo servida por vez.

O restaurante normal, onde existe um preço específico para cada prato, é chamado de restaurante à la carte.

O brasileiro tem na comida uma grande parte de sua cultura e identidade, e o churrasco é parte delas. As churrascarias, no Brasil, lotam todos os dias e “assar uma carninha” em casa para a família ou amigos não depende da estação do ano: é um programa bem-vindo nos 365 dias, faça chuva ou faça sol. O churrasco é, ao lado da feijoada, a comida mais típica do Brasil.

A história do homem com a carne vem desde os primórdios da humanidade, no tempo das cavernas, onde a caça era vital para a sobrevivência. O sabor da carne era atrativo e o preparo, simples. Enfim, evoluímos e, no Brasil, o churrasco se tornou marca registrada da tradição.

Quem visita o Brasil, em qualquer região ou cidade, sempre inclui em seu pacote turístico uma paradinha obrigatória em uma churrascaria rodízio, para conhecer e experimentar o incomparável e legítimo sabor do churrasco brasileiro.

 

Verde: quero mais. Vermelho: estou satisfeito!

A forma de servir o churrasco que vemos hoje nas churrascarias, o rodízio, com o sistema “coma quanto quiser, pague um preço fixo”, faz muito sucesso tanto com brasileiros quanto com estrangeiros.

Funciona assim: o restaurante cobra um valor fixo por cada pessoa (as bebidas são pagas à parte) e você pode comer à vontade (quantas vezes quiser) todo tipo de carne: frango, cordeiro, linguiça, carnes bovinas e suínas. Entretanto, nem tudo no churrasco se resume às carnes mais conhecidas. No Brasil, algumas churrascarias já apresentam em seu cardápio sugestões inusitadas, com carnes exóticas que têm boa aceitação de um público mais exigente e ávido por novidades, como carne de javali, jacaré, rã, codorna, coelho e avestruz.

No sistema de rodízio, os garçons chegam à mesa com fartos espetos e apresentam peças dos variados tipos de carne para que se escolha o desejado e um pedaço é fatiado ali mesmo (de acordo com sua preferência, em fatias mais finas ou mais grossas), no seu prato, no ponto preferido (mal passada, bem passada ou ao ponto). Enquanto você come, o sistema de “placas de mesa” – que podem ser sinalizadores de papel, madeira, metal etc., de acordo com a criatividade da churrascaria – vai indicando, através das cores, a sua vontade: placa verde, que diz “Sim, por favor”, o que significa que os garçons estão liberados para passar em sua mesa, ininterruptamente, oferecendo todos os tipos de carnes, até que você vire a placa verde e apresente a placa vermelha, que diz: “Não, obrigado”, indicando que você está satisfeito. Aliado a tudo isso, as churrascarias oferecem também um Buffet de saladas, e algumas vão mais além, acrescentando pratos quentes, especialidades japonesas como sushi, peixes, queijos, frios, além de acompanhamentos como batata frita, pão de queijo, pastéis…

O Brasil, além de ter a qualidade de seu café reconhecida mundialmente, também produz um dos cafés mais exóticos e exclusivos do mundo.

Ele é, há décadas, o mais elogiado de todos. São muitas as maneiras de preparar um saboroso café: com coador de pano, na cafeteira elétrica e, mais recentemente, com as máquinas domésticas de expresso, que usam cápsulas de café moído em porções específicas. Se ele é feito em casa ou tomado em cafeterias, bares ou padarias, o consenso geral é um só: café é ótimo. Se for brasileiro, pela sua qualidade indiscutível, melhor ainda!

O café faz parte de muitas culturas de uma forma singular, com um consumo estimado em meio trilhão de copos/ano espalhado pelo planeta. O Brasil é o maior produtor e exportador mundial há mais de 100 anos e suas plantações ocupam 27 mil km2 do País. Segundo dados estatísticos de produção, fornecidos pela International Coffee Organisation, com sede em Londres, os maiores produtores depois do Brasil são: Vietnã (sim, depois do arroz, o café é a estrela vietnamita!), Colômbia, Indonésia, Etiópia, Índia, Honduras, México, Uganda e Guatemala.

A safra brasileira de café em 2016 superou 53 milhões de sacas – é o que estima a Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC). A entidade projeta que o consumo, só no Brasil, poderá subir para 21,3 milhões de sacas, o que corresponde a 173 bilhões de xícaras! Porém, o volume de café torrado e moído exportado vem diminuindo, devido a uma lei brasileira que impede a importação de café verde de outros países.

Mas os grãos de café não são utilizados somente na preparação da bebida. A cafeína também faz parte de bebidas de cola, produtos farmacêuticos e até cosméticos! Novas pesquisas da área médica apontam que o consumo diário (de 3 a 4 xícaras ao dia) contribui na prevenção de doenças como a diabetes do adulto, o câncer de cólon, fígado e mama, doença de Parkinson, entre outras.

 

Cafés exóticos

O café brasileiro possui uma derivação curiosa: o Jacu Bird Coffee, com grãos comidos e expelidos pelo jacu, uma ave nativa da Mata Atlântica. O custo do Jacu Bird Coffee é alto, quase 20 vezes mais do que o grão tradicional, embora sequer se aproxime de outros dois cafés exóticos, também produzidos por processos digestivos animais, o Kopi Luwak, da Indonésia, e o Black Ivory, da Tailândia, ambos com preços que ultrapassam os R$ 3.000 por quilo.

No Brasil, a grande miscigenação define não apenas as raças, mas também a comida.

A comida tradicional do Brasil é uma combinação de muitas heranças culturais diferentes que se misturaram e criaram uma culinária única e interessante. Originalmente, a comida do Brasil foi criada pelos indígenas nativos, que deram a maioria das principais raízes da gastronomia atual do país.

Quando os portugueses colonizaram o Brasil, sua gastronomia se misturou aos pratos tradicionais indígenas. Então, durante os tempos de escravidão, os africanos trouxeram sua gastronomia para o Brasil, acrescentando-a a combinação da culinária indígena e portuguesa. No entanto, essas gastronomias não se fundiram completamente, na maioria dos casos elas coexistiram.

Outros imigrantes chegaram depois: libaneses, alemães, italianos, japoneses, espanhóis e muitos outros, trazendo cada um sua culinária. Dessa forma, a gastronomia atual do Brasil é o resultado de uma combinação de culturas e pratos de diversas origens.

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